O QUE FAÇO PARA TER UMA ESCRITA MAIS PERSUASIVA E APRIMORADA

sexta-feira, junho 11, 2021


Quem escreve melhor, improvisa com mais facilidade, aperfeiçoa a oratória, argumenta com mais poder de convencimento e consegue apresentar ideias de maneiras mais criativas. E é para ajudar nisso e em todo o seu crescimento digital que o Clube Acelerados existe. Ele é o curso mais completo de Escrita Criativa, Copywriting, Marketing Online e Branding que você pode encontrar.

O Clube reúne videoaulas, e-books e novidades semanais sobre os temas, além de incluir reuniões mensais e opcionais para Networking e retiradas de dúvidas. Para saber mais e fazer parte, basta acessar o site oficial.

O projeto faz parte da minha empresa CiAtive, de infoprodutos e serviços de Aceleração Digital e Aprimoramento da Escrita Persuasiva. É por isso que no Instagram da marca (@ciativebrand) sempre deixo dicas e alertas sobre ambos os temas.

E para deixar suportes para a sua escrita desde já, hoje vou aproveitar e compartilhar também por aqui alguns dos passos de base que sigo para ter uma elaboração sempre mais certeira ao redigir. Confira:

🔵 1. Primeiro, respondo três perguntas:


• O que vou estar ajudando essa pessoa a evitar?
• O que vou estar ajudando essa pessoa a resolver?
• O que essa pessoa ‘não aguenta mais’ receber/ver: para que eu possa mostrar que estou fazendo algo diferente disso?

🔵 2. Começo o texto com perguntas e já respondendo, também, as questões pontuadas acima.


Exemplo: se estou enviando uma sugestão de pauta para um jornal, coloco: “Fulana (usar o nome da pessoa é fundamental para uma conexão mais chamativa!), já imaginou receber dados ainda não divulgados sobre a pandemia? Estamos com uma sugestão de pauta exclusiva, que traz tendências e informações que nenhum outro veículo pôde ainda encontrar”.

Assim, no final, mostrei que ela pode evitar ser ‘passada pra trás’ por outros veículos, já que se ela não aproveitar a chance que dei, outros jornais podem passar a receber a pauta. E também mostrei que tinha algo diferente do que ela costuma receber, porque dados gerais da pandemia estão sendo enviados a todo o momento.

🔵 3. Sempre penso me colocando no lugar do receptor (estudando seus problemas diários) e deixo todo o processo mais fácil para ele, além de me disponibilizar para mais informações e para suportes.


Se estou divulgando o meu curso, por exemplo, faço de tudo para que o receptor possa se inscrever com um só clique, assim como explico que ele pode tirar dúvidas diretamente comigo respondendo aquele e-mail. A Chamada Para a Ação (o que a pessoa deve fazer para adquirir aquilo) fica nítida e fácil.

Ou seja, penso na jornada do meu consumidor e faço as etapas da conversão e das quebras de objeções ficarem mais simples.

🔵 4. Uso frases curtas e, se o texto for longo, envio um resumo dele (bem curtinho) no início e uso muitos subtítulos no decorrer do resto do conteúdo.

🔵 5. Reforço a minha ideia com repetições.


Vou dando os retornos com exemplos diferentes, mas que ratifiquem o que já pontuei de importante e/ou sobre os benefícios do que estou oferecendo. Quanto mais repetimos esses aspectos, mais aquilo se fortalece para o espectador.

Além disso, uso comparações! Sempre que posso criar analogias, metáforas, ou exemplos criativos, utilizo a tática. “Imagine se...” ou “Se isso fosse aquilo” são boas táticas.

Já para aprimorar ainda mais a escrita:

🟡 Pesquiso os erros mais cometidos no ENEM no último ano. Alguns exemplos recentes:


• “Fazem” dez dias. ❌
Faz dez dias. ✅
• “Haviam” muitos copos na mesa. ❌
Havia muitos copos. ✅
• “Vende-se” casas. ❌
Vendem-se casas. ✅
• Ela estava “meia” cansada. ❌
Ela estava meio cansada. ✅
• A mãe pegou o filho correndo na rua. (Quem corria? A mãe ou o filho?) ❌
A mãe pegou o filho que corria na rua. ✅

🟡 Pesquiso sobre as novas normas gramaticais.

Exemplo: Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de “r” ou “s”. Mini-saia vira minissaia.

🟡 Uso aplicativos como Words of Wonders, que é de caça-palavras.


🟡 Tento não escrever com muitas abreviações, mesmo quando estou em conversas mais informais. O que usamos no informal sempre pode escapar um pouco nas formalidades.


🟡 Reviso as concordâncias, principalmente do plural.

Exemplo: nunca fale “no seu óculos”. Se a palavra está no plural, é sempre: “nos seus óculos”.

🟡 Pesquiso muitos sinônimos e busco sobre os significados e as formações das palavras.

🟡 Exercito as pontuações, tentando deixar as frases mais curtas. Reviso meus parágrafos para ‘pulá-los’ mais, deixando todos menores. Tudo isso torna a leitura mais dinâmica.

🟡 Uso detalhes do cotidiano para dar exemplos.


Esquecer a toalha e não ter para quem pedir quando moramos sozinhos é algo que pode parecer simples, mas ganha o leitor por gerar identificação e por ser algo que todos vivem, mas poucos falam no dia a dia.

🟡 Lembro sempre que, na escrita, nada deve ser banal.


Comer um miojo não é só “comer um miojo”. O que você sente ao comer um miojo? Aí é que está o segredo: descrever isso.

🟡 Releio em voz alta e tenho cuidado com expressões que são, na verdade, vícios e nada acrescentam: como “né?”.

🟡 Busco ler livros de gêneros diferentes. Se acabei um romance, busco um de poesia.

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