5 SÉRIES "ANTIGAS" PARA ACOMPANHAR DO COMEÇO AO FIM NAS FÉRIAS

quinta-feira, novembro 26, 2015


Férias chegando e coração aguardando o retorno das séries favoritas e/ou procurando novas para grudar. Então, que tal, simplesmente, acompanhar uma que já tem começo, meio e fim? É só se segurar para não catar spoilers e abraçar estórias que marcaram muitas vidas durante anos e até hoje. Porque, sim, elas já acabaram, mas continuam aí nas mentes que as viram e prontas para entrar e fazer parte do nosso presente. Fiz uma lista não das que tiveram o desfecho recentemente e você, provavelmente, acompanhou ou recebeu informações dos amigos que assistiam, coloquei aqui apenas algumas dessas séries que já são, nos dias de hoje, consideradas "antigas" (apesar de terem findado após 2000), mas que nos fazem esquecer disso ao começar a acompanhar. Não são exatamente as minhas favoritas, certo? Algumas sim, outras estão naquela minha imensa lista de pendências e podem vir a ser! Resolvi misturar para que possam também acompanhar junto comigo algumas das que irei começar por agora. Não repeti as já ditas em outras postagens, então existem diversas já finalizadas há anos que foram citadas, principalmente, nessa lista que fiz aqui. Foi difícil de encontrar trailers das primeiras temporadas com legendas, então caso não saiba muito de inglês, a graça e solução é ler sobre e correr para assistir!


1. The O.C.


Família, amizade, romance, pobreza, injustiças, realidades paralelas que se encontram e causam uma maior evolução de ambas, gostos agridoces entre uma combinação equilibrada de drama e comédia e inúmero tópicos que poderia passar meses citando, porque The O.C. é, sem dúvidas, uma das minhas séries favoritas! Feita para o público jovem, acabou conquistando corações de todas as idades e agregando um imenso sucesso. Em uma certa temporada ocorre uma tragédia e depois disso, para mim, a estória teria tudo para ir para excelentes caminhos, mas se perdeu. Virou basicamente outra série. A forma de construção dos roteiros ganhou uma roupagem que escapa do universo acompanhado por anos, porém isso não anula a maravilha que é assistir até onde tudo é encantador. Tendo ou não desfechos dignos, o desenrolar nos faz esquecer que é uma série de 2004 e nos coloca naquela sensação de fazer parte do elenco e da trama, de ser íntimo de todos e querer morar por lá. Ao menos, eu não escapei disso! Orange County (de onde vem a sigla O.C.) é um paraíso localizado na Califórnia onde tudo aparenta ser extremamente "perfeito". Porém, por trás dos muros das mansões, mundos são destruídos, pessoas desmascaradas e segredos vêm à tona. Ryan Atwood é um adolescente de classe baixa repleto de problemas familiares, como a questão da sua mãe alcoólatra e que acaba, constantemente, em roubadas (por causa do irmão). Ao chegar em Orange County com Sandy Cohen, um advogado público idealista que evita que Ryan vá para a prisão, o garoto é convidado para viver em sua mansão (devido ao fato de Sandy se identificar com Ryan na sua adolescência). Kirsten Cohen, a esposa de Sandy, não fica feliz com a mudança de Ryan para a sua casa. Sua maior preocupação é que o comportamento de Ryan afete seu único filho (já dá para sentir as mensagens intensas que virão sobre preconceitos, não é?), o adolescente Seth Cohen, um sonhador ingênuo e apaixonado pela colega de escola, Summer Roberts, uma garota popular que aparenta ser uma patricinha, mas que é também uma excelente e leal amiga para Marissa Cooper. A melhor amiga de Summer é a garota da casa ao lado dos Cohen, namora o atleta de pólo aquático Luke Ward (que a trai o tempo todo) e vive num mundo de fantasia e luxo. Até diversas verdades vão, gradualmente, desmoronar seu castelo. Julie Cooper, a mãe de Marissa, é uma mulher interesseira e representa as consequências da falta de amizade e parceria em um relacionamento. Depois de Ryan conhecer o lugar que iria "passar o final de semana", ele conhece Marissa, que o convida para um desfile e depois para uma festa na casa de sua outra amiga, Holly. É neste ponto que Ryan se encontra pela segunda vez com Luke, e uma confusão começa quando Luke bate em seu "irmão" Seth, e Ryan o defende, iniciando uma forte amizade e uma estória inesquecível repleta não só de críticas ao mundo das drogas e dos pontos negativos sempre embutidos em qualquer realidade, mas também de mensagens aprofundadas sobre os relacionamentos humanos mais íntimos e problemas sociais que criam estereótipos que sempre estão distorcidos. A séria teve quatro temporadas (para mim, 3), que seriam muito mais caso na terceira ou no começo da quarta o direcionamento fosse diferente, o que não agradou o público e acabou causando o encerramento.


2. Six Feet Under


Uma obra prima e bastante metafórica da televisão criada por Alan Ball, que conta a história da família Fisher e sua funerária, é como podemos citar rapidamente a reflexiva Six Feet Under. Não é simplesmente uma série que retrata a morte de uma forma endurecida e rasa, como um mero ímpeto conveniente para a solução de um assassinato, mas sim, uma trama de aprofundamento sobre a vida, sobre as mortes que temos durante as respirações e como pessoas que vivem rodeadas pelas despedidas tentam seguir em frente, explorando as consequências não só posteriores, mas anteriores e os múltiplos níveis do óbito, com captações dos ângulos pessoais, religiosos e filosóficos. A série mostra um drama convencional de família, lidando com mensagens dentro de temas como infidelidade, homossexualidade e religião. Cada episódio começa com uma morte — e por consequência — um cliente da funerária. Esta morte, geralmente, dá o tom de cada episódio, permitindo aos personagens refletirem sobre as suas vidas e infortúnios, baseando-se na morte do cliente e suas consequências. Uma cena recorrente na série é o diálogo entre um dos personagens e a pessoa que morreu no início do episódio. Às vezes, a conversa é com personagens mortos mais ligados à família. Essas conversas representam o diálogo interno do personagem vivo, exposto como uma conversa externa. Outro recurso similar da série é uma conversa imaginária entre dois personagens vivos, imaginada por um deles. A série teve cinco temporadas, indo de 2001 até 2005. Ainda não cheguei ao episódio final, mas muitos afirmam ser um dos mais poderosos e emocionante de todas as séries que já viram!


3. Battlestar Galactica


Essa ainda não assisti, mas está na minha lista aguardando com carinho! Os comentários afirmam a eficiência de um ótimo roteiro com bons tons de mistério. O remake é da série dos anos 70 e é uma das produções mais cultuadas de todos os tempos. Menções constantes em The Big Bang Theory e uma das séries favoritas do Dwight de The Office, além da Veronica Mars já ter tido também um cliente fã de BSG. Segundo a série, os humanos surgiram em um planeta distante chamado Kobol, em um passado longínquo. Com o tempo, esse planeta não pôde mais suportar a vida e os humanos, organizados em treze tribos – sendo que uma se perderia das demais (insinuando que esta seria nossa cultura atual) –, tiveram que procurar outro planeta em outro sistema solar. Milhares de anos depois de estarem instalados em novas colônias, com a evolução, a tecnologia avançou muito e a inteligência artificial usada pelos humanos ganhou status de forma de vida e consciência própria, se revoltando contra seus criadores por achar que estes não davam valor à sua existência Os Cilônios (assim chamados em português), acreditavam em um Deus único (monoteísmo) e os Humanos em vários (politeísmo), causando conflito entre suas culturas. Os Cylons então executaram um plano de destruição em massa que reduziu a Humanidade (cerca de 12 bilhões de pessoas) a alguns poucos milhares de sobreviventes. Sem alternativas, esses sobreviventes decidiram, sob a liderança do Comandante Adama, procurar por uma lendária décima terceira tribo, que havia deixado Kobol antes das outras doze tribos e havia se dirigido "a um planeta brilhante conhecido como Terra". A abordagem profunda entre religião e política aparentam ser os grandes trunfos da série, agregando em soma as ditas como envolventes tramas paralelas. Fãs Sci-Fi acabaram, em sua maioria, apaixonados pela série. Foram quatro temporadas, com um final conclusivo e programado em 2009.


4. Sexy and the City


Você, com certeza, já ouviu falar dos filmes! Inclusive, foi o trailer do primeiro deles que coloquei aqui. Mas Sexy and the City foi uma premiada série de televisão americana baseada num livro com o mesmo nome de Candace Bushnell, Scott B. Smith e Michael Crichton. Com muitas mensagens sobre vida profissional (ligando extremamente às personalidades de cada principal), amizades, relacionamentos amorosos e, principalmente, os fortes vínculos entre todos esses pontos que, muitas vezes, dão bases uns aos outros, a série foca na demonstração da importância entre todos os tipos de amores (amor próprio, pelas pessoas, pelos objetivos de vida, etc) e como um desencadeia no outro, tendo como base as relações íntimas de quatro mulheres que são amigas, três das quais estão na casa dos trinta, e uma, nos seus quarenta. Carrie Bradshaw trabalha como colunista de um jornal onde relata histórias sobre relações interpessoais e sexuais sem esperança. Carrie vive em Manhattan, Nova Iorque. Conta sempre com as suas três amigas: Samantha Jones, que trabalha como relações-públicas e está sempre atrás de um bom partido sem compromissos; Charlotte York, que trabalha numa galeria de artes, e é a romântica e sensível que busca sempre longos relacionamentos, embora nunca consiga ter um; e Miranda Hobbes, advogada, racional, e a mais prática de suas amigas, sempre sabendo o que quer da vida (ou quase isso). Mesclando drama e comédia, com elementos de telenovela, a série focou também muitas vezes em assuntos que abordavam o papel da mulher na sociedade atual. Foi exibida com classificação etária de 16 anos, pois contém cenas de conteúdo sexual e desvirtuamento de valores éticos (impondo críticas bem elaboradas em meio a isso). A série teve seis temporadas muito bem-sucedidas, terminando em 2004, sendo a quinta reduzida devido a gravidez da atriz Sarah Jessica Parker, que interpretava Carrie. Todas as temporadas foram lançadas em DVD no Brasil, no ano de 2006, após dois anos do fim da série, mas somente com legendas em português. 


5. The Sopranos


Outra que ainda não assisti, mas que é um clássico e não pretendo deixar de fora das minhas férias! The Sopranos é uma premiada série de televisão dramática americana criada por David Chase e produzida pela HBO. A série acompanha a vida de Tony Soprano (James Gandolfini), um mafioso ítalo-americano de Nova Jersey que depois de um ataque de pânico, procura ajuda de uma psicóloga, a Dra. Jennifer Melfi (Lorraine Bracco), para conseguir lidar com a sua vida familiar e com os "negócios da família". Hoje True Blood é o grande fenômeno, mas até então, The Sopranos foi a série de maior importância para a HBO. Hollywood sempre teve fascínio pela máfia italiana, e a comparação feita é de que O Poderoso Chefão está para o cinema assim como The Sopranos está para as séries. O retrato da máfia nos dias de hoje, sob uma visão que vai além da violência e da criminalidade, fizeram de Tony Soprano um dos grandes anti-heróis da televisão. Sim, ele é um bandido, mas ao mesmo tempo é um pai de família. Ele é um assassino e também um homem de negócios. Uma coisa não anula a outra, o bom não anula o ruim e as suas consequências, e assim a obra acaba exibindo os dois lados de uma mesma moeda, fazendo-nos, provavelmente, refletir sobre além da nossa realidade em quesitos de corrupção, mas indo para ângulos de um lado mais humano e motivos "por trás". Pontos reflexivos da série parecem se encontrar com as do filme que dizem ter tanta semelhança, sobre o qual falamos um pouco aqui. Os comentários positivos vão também para os outros inúmeros bons personagens e o dito fantástico texto da série. The Sopranos é considerada por muitos como a maior série de televisão de todos os tempos. A série também ganhou uma infinidade de prêmios, incluindo o Peabody Awards por suas duas primeiras temporadas, vinte e um Emmy Awards e cinco Globos de Ouro. Entrou para a cultura popular americana dos anos 2000, e tem sido objecto de análise crítica, polêmica e paródia. Gerou livros, um jogo eletrônica e álbuns de trilha sonora. A série teve 6 temporadas, finalizando em 2007.

Já viu alguma dessas? O que achou? Existem muitas outras como Friends e Veronica Mars (que virou até filme), então tem alguma série assim, mais antiga e já finalizada, que você adora e não está na lista? Não deixe de contar nos comentários!

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6 COMENTÁRIOS

  1. Sexy and the city e the o.c são clássicos, realmente não poderiam ficar de fora agora, as outras eu nunca tinha ouvido falar. Amei tua ideia de post, é tão bom esse toque de nostalgia nas férias rs E não posso deixar de comentar esse layout tá um arraso! bj, Blog B de Bia

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    1. Oba! Que maravilhoso saber que gostou, Bia! É tão bom deixar o nosso cantinho da rede com a nossa cara e observar quando alguém se identifica e curte assim, não é? Muito obrigada! Entrei no seu blog e adorei! Repleto de temas que me encantam. Parabéns e sucesso! E melhor ainda é saber que você também aprecia The O.C. e Sexy and the City! Foram meus vícios por muito tempo e ajudaram bastante o tédio a ir embora em diversas épocas. Ai, que saudade! Rs. A ideia aqui é sempre trazer um pouco do que é mais conhecido e do que pode ser novidade em temáticas assim, de tal forma o gosto da nostalgia também pode ficar agregado ao gosto de descobertas! Então é muito bacana também saber que a partir do post pôde conhecer séries novas. Estou começando a acompanhar algumas delas que eu pesquisei sobre, mas ainda também não tinha visto, como disse no decorrer da postagem. Todas estão valendo super a pena! Se passar a assistir alguma dessas (novas para você), conta aqui o que achou, viu? Um super beijo!

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  2. Simplesmente amei. Simplesmente amooo o sem quases e voce brunt! Voce sempre acerta em cheio, nao é?? Traz coisas novas, faz analises profundas, mesmo quando sao pequenas.. é incrivel sua capacidade de pegar as coisas intensas de tudo!! Nao conhecia varias series, só tinha visto the oc, agora todas vao entrar pra minha lista tambem!! Amo receber essas suas dicas!! Obrigada por compartilhar suas dicas alem dos seus textos e poemas que tanto adoramos

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    1. Que alegria enorme por ler isso, Gabi! Obrigada a você, por tanto carinho lindo! É tão maravilhoso saber que as minhas singelas dicas e reflexões a mais, compartilhando coisas que adoro, servem de base para novas ideias e conhecimentos de vocês! Espero que adore as séries e que possa sempre emitir suas opiniões por aqui. Vamos tentar reduzir as pendências das listas nesse verão, né? Rs. Um super beijo!

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  3. Sex and The City!!!! *-* Olha, para falar a verdade eu nem sei o que é melhor... A série já estar finalizada ou não. Quando ainda não está finalizada eu tenho um intervalo de pelo menos uma semana até o próximo episódio, mas quando já está toda lá eu tenho vontade de engolir todos os episódio de uma vez. hahahahahaha

    www.praxefeminina.com.br

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    1. Desse dilema compartilho bem a sensação! Fico nervosa quando estou devorando a série e o próximo episódio demora de chegar! Mas fico também quando não consigo parar, quando todos os episódios estão ali, na minha frente, prontos para não me deixarem sair de casa! De qualquer maneira, creio que nessa época de férias, duas coisas podem ser muito bacanas: uma é acompanhar séries que vão voltar em 2016, porque você já se atualiza para quando as notícias sobre elas saírem no próximo ano! E outra é acompanhar séries assim, que não vão fazer você esperar loucamente, roendo as unhas por dias quando estiver em casa, rs. Espero que tenha gostado das dicas e que possa continuar acompanhando e emitindo suas opiniões, viu? Um beijão!

      OBS: Que blog mais lindão o seu! Estou vendo o último post de decoração e amando!

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